Aprenda como funciona o GLPi ou Fusioninventotry Agent e faça...
Leia maisComo instalar GLPi 9.5 [9.5.9]
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Halexsandro de Freitas Sales
- 26/09/2022

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Aprenda de forma rápida e direta a instalar o GLPi 9.5 e já partir para o gerenciamento de serviços no seu ambiente.
Lançado novo GLPi
Seguimos com nosso compromisso de atualização do procedimento para a comunidade. Desta vez, estamos atualizando o post para a versão 9.5.9, com correções de segurança.
NOTA:
Este procedimento foi atualizado para a versão 9.5.9 do GLPi em 26/09/2022
Este procedimento foi atualizado para a versão 9.5.8 do GLPi em 02/07/2022
Este procedimento foi atualizado para a versão 9.5.7 do GLPi em 27/01/2022
Este procedimento foi atualizado para a 9.5.6 e para Debian 11 em 15/09/2021
Este procedimento foi atualizado para a 9.5.5, lançada em 13/04/2021
Este procedimento foi atualizado para a 9.5.4, lançada em 02/03/2021
Este procedimento foi atualizado para a 9.5.3, lançada em 25/11/2020.

Então, se pretende testar, vá direto para o GLPi 9.5.4.
Riscos
Vale lembrar que esta versão é relativamente recente e é recomendável que faça testes antes de pensar em colocar em produção.
Você pode encontrar detalhes sobre os BUGs acessando o GITHUB do projeto.
Solução Service Desk Corporativo para sua Empresa
A Verdanatech é parceira oficial da Teclib no Brasil e é reconhecidamente a melhor opção para suporte e consultoria profissional em Service Desk com GLPi.
Nosso objetivo é que você possa focar em seu Negócio e não perder tempo em manter o Serviço GLPi ativo, além de proporcionar acesso a várias funcionalidades extras que o GLPi não traz para você.
Instalação do GLPi 9.5 no Debian 11
Vamos então de mão na massa!
Abaixo são dispostos os comandos comandos necessários para instalar o GLPi 9.5.x em um Servidor GNU/Linux Debian 10. Tentarei ser o mais descritivo possível!
Atualizando Lista de Pacotes Disponíveis
Nosso primeiro passo será atualizar a lista de pacotes disponíveis nos repositórios configurados no GNU/Linux Debian.
# Atualiza Lista de Pacotes
apt update
Com a lista de pacotes atualizada, podemos correr para os novos passos.
Fuso Horário
O GLPi 9.5 finalmente traz a possibilidade de podermos trabalhar com diferentes fusos na Central de Serviços.
Essa era uma funcionalidade há muito esperada por Centrais de Serviços de médio e grande porte que atendem Clientes geograficamente espalhados.
Mas há também um grande problema que vamos ajudar a resolver aqui!
Muitos analistas não configuram o servidor para trabalhar de forma confiável com relação a horários.
Aqui vão alguns comandos de ajuste geral para isso:
# Removendo pacotes NTP
apt purge ntp
# Instalar pacotes OpenNTPD
apt install -y openntpd
# Parando Serviço OpenNTPD
service openntpd stop
# Configurar Timezone padrão do Servidor
dpkg-reconfigure tzdata
# Adicionar servidor NTP.BR
echo "servers pool.ntp.br" > /etc/openntpd/ntpd.conf
# Habilitar e Iniciar Serviço OpenNTPD
systemctl enable openntpd
systemctl start openntpd
Importante selecionar o melhor Timezone para sua região!


Feito isso, teremos então um relógio “confiável” para trabalharmos!
Caso tenha interesse, acesse aqui o NTP.BR e conheça o projeto.
Pacotes para Manipulação de Arquivos e Outras Coisas
Se você tiver realizado uma instalação minimalista do sistema operacional, tal como sempre recomendamos, é provável que você precise de um pouco mais de ferramentas para manipulação de arquivos, consumir API dentre outras coisas.
Os comandos abaixo lhe auxiliarão com isso:
# PACOTES MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS
apt install -y xz-utils bzip2 unzip curl
Feito isso, podemos seguir para os próximos passos!
Preparação do Servidor WEB
Como já sabemos, o GLPi trata-se de uma ferramenta WEB. Podemos vê-lo simplesmente como um site a ser instalado. Portanto, precisamos montar um ambiente WEB para tal funcionalidade.
Existem várias opções de serviço WEB a ser utilizada em ambientes GNU/Linux. Utilizaremos o servidor WEB Apache.
Para habilitar o serviço Apache em seu servidor, basta seguir o comando abaixo:
# Instalar dependências no sistema
apt install -y apache2 libapache2-mod-php php-soap php-cas php php-{apcu,cli,common,curl,gd,imap,ldap,mysql,xmlrpc,xml,mbstring,bcmath,intl,zip,bz2}
Repare que, ao invés de termos de ficar repetindo “php7.3-modulox” para cada módulo do PHP, usamos um recurso do shell usando todo conteúdo dentro do par de “chaves” ({ }). Isso cria um vetor com os valores dentro das chaves para que não tenhamos de ficar digitando tudo. Pois é, tem coisas que só o shell faz para nós!
O GLPi é um sistema desenvolvido na linguagem PHP, por isso, neste comando instalamos vários módulos PHP.
Ao fim deste comando, teremos um servidor WEB instalado já com suporte a linguagem PHP e com todas as dependências do GLPi resolvidas.
Resolvendo Problema de Acesso WEB ao Diretório
Um ajuste que muitos deixam de fazer é com relação a permissão de acesso ao diretório WEB. Isso pode ser resolvido de forma simples com uma pequeno arquivo de configuração.

Para criar o arquivo e habilitar a configuração, basta executar os comandos a seguir:
# Criar arquivo com conteúdo
echo -e "<Directory \"/var/www/html/glpi\">\nAllowOverride All\n</Directory>" > /etc/apache2/conf-available/glpi.conf
# Habilita a configuração criada
a2enconf glpi.conf
# Reinicia o servidor web considerando a nova configuração
systemctl restart apache2
Com isso, eliminamos um calo do nosso pé. Pode acreditar, muitos procuram a solução disso internet à fora!
Baixar e Instalar o GLPi
Como dito, o GLPi é basicamente um site. Nosso trabalho, neste momento é basicamente baixá-lo e colocá-lo em um diretório específico dentro do servidor. Neste caso, um diretório para onde tenha um site configurado no Apache.
Por comodidade, colocaremos o GLPi na pasta padrão do Apache, lembrando que isso não é uma regra.
Repare que fizemos tudo com apenas 1 linha de comando para você, de forma que fique bem simples:
# BAIXAR PACOTE GLPi
wget -O- https://github.com/glpi-project/glpi/releases/download/9.5.9/glpi-9.5.9.tgz | tar -zxv -C /var/www/html/
Estamos com apenas 1 linha de comando baixando o pacote GLPi de seu repositório com o comando “wget” e, já na sequência, usando o comando “tar” para extraí-lo direto no diretório do apache.
Eu sei! Shell é uma coisa realmente maravilhosa… 😉
Ajustar Permissões de Arquivos
Não gosto de entrar neste mérito em Artigos como este por que as pessoas nem sempre entendem o que estão fazendo e, quanto mais descemos o nível, menor a chance de sucesso para iniciantes. Porém, muitos entusiastas estão expondo suas empresas e colocando o sigilo das informações em risco por levantarem servidores de qualquer jeito e depois colocarem ele acessível pela internet.
Não discutiremos detalhes sobre isso aqui, mas estes passos lhe assegurarão um nível melhor de segurança. Todavia, se pretende ter um sistema GLPi disponível para a internet ou mesmo em produção interna na empresa, recomendamos que estude um pouco mais sobre segurança de serviços WEB ou então nos contate para arrumarmos a casa para você através do seguinte e-mail: comercial@verdanatech.com
Mas, seguindo nossa jornada!
Com os arquivos já em seu devido lugar, faremos agora um ajuste em cima das permissões destes. Execute os seguintes comando:
# AJUSTAR PERMISSÕES DE ARQUIVOS
chown www-data. /var/www/html/glpi -Rf
find /var/www/html/glpi -type d -exec chmod 755 {} \;
find /var/www/html/glpi -type f -exec chmod 644 {} \;
Finalizado esta etapa, vamos adiante que ainda temos um pouco de história para contar! Mas você viu a loucura que o find fez né?
Preparando o Serviço SQL
Ainda seguindo nossa analogia de comprar o GLPi a um site, o que fizemos até agora foi apenas preparar as páginas de código do site. Precisamos agora, nos preocupar em como armazenaremos os dados.
Todas as informações de texto do GLPi, tal como usuários, senhas, dados dos chamados, regras de negócio dentre outras coisas precisam ser armazenadas e consultadas várias vezes a cada acesso ou mesmo requisição de página. É aí que entra o Banco de Dados!
Uma das grandes limitações do GLPi, na minha opinião, é justamente seu suporte limitado ao banco de dados. Temos vários sabores e cada um com suas propriedades exclusivas que nos poderia permitir escolher um sabor para cada cenário. Mas, o GLPi apenas suporta o MySQL.
Isso nos permite usar o MariaDB, fato! Mas ainda assim nos limita em ambientes corporativos onde o MySQL não seja Homologado.
Não adianta chorar aqui as pitangas. Vamos arregaçar as mangas e preparar o nosso Serviço de Banco de Dados.
Como nosso propósito é apenas uma máquina para estudo, faremos a instalação do serviço de Banco de Dados nessa mesma máquina. Isso reduzirá também o risco de erros por falhas em configurações ou erros de rede, tão como para quem está começando!
# Instalando o Serviço MySQL
apt install -y mariadb-server
Ao fim deste comando teremos já um serviço MySQL disponível para ser utilizado em nosso Servidor.
Criando Usuário e Base de Dados MySQL
Apesar de termos nosso Serviço SQL rodando, ainda precisamos criar uma base de dados a ser utilizada pelo sistema e uma conta de acesso administrativo a essa base, também a ser utilizada pelo sistema GLPi.
Para tanto, basta usar os comandos abaixo:
# Criando base de dados
mysql -e "create database glpidb character set utf8"
# Criando usuário
mysql -e "create user 'verdanatech'@'localhost' identified by '123456'"
# Dando privilégios ao usuário
mysql -e "grant all privileges on glpidb.* to 'verdanatech'@'localhost' with grant option";
Serviço finalizado?
Claro que não! Mas veja que show é o Shell! Diretamente dele nós executamos queries SQL sem perda de tempo. Não podia passar sem comentar isso 😉
Mas relaxe! Já estamos chegando ao fim de nossa maratona. Apenas precisamos ajustar as permissões do usuário que acabamos de criar para acessar a tabela de TimeZone do MySQL. Lembra que agora podemos usar diferentes fusos no GLPi? É assim que habilitamos parte do processo!
Execute os comandos abaixo:
# Habilitando suporte ao timezone no MySQL/Mariadb
mysql_tzinfo_to_sql /usr/share/zoneinfo | mysql -p -u root mysql
# Permitindo acesso do usuário ao TimeZone
mysql -e "GRANT SELECT ON mysql.time_zone_name TO 'verdanatech'@'localhost';"
# Forçando aplicação dos privilégios
mysql -e "FLUSH PRIVILEGES;"
Passos seguintes
Nas novas versões do GLPi, possuímos um pseudo prompt de comando desenvolvido pela equipe que nos permite executarmos várias coisas sem qualquer dor de cabeça e sem necessidade de acessarmos a interface WEB, inclusive.
Aqui, devemos tomar uma decisão:
- Realizar a instalação via Shell
- Realizar a instalação no modo padrão, via interface Web
Mostraremos os 2 modos para que você possa conhecê-los e escolher o melhor para seus laboratórios e implantações.
Instalação via Shell
Como dito antes, temos agora um pseudo prompt a ser utilizado. Trata-se de um arquivo em PHP chamado de “console” localizado em “/var/www/html/glpi/bin/”, segundo nossa instalação.
Para usá-lo, basta digitar seu caminho antecedido pelo comando ‘php’ e seguido dos parâmetros desejados que, em nosso caso, tratam-se dos parâmetros de instalação:
# Comando de instalação do Banco de Dados via Console
php /var/www/html/glpi/bin/console glpi:database:install --db-host=localhost --db-name=glpidb --db-user=verdanatech --db-password=123456
Repare que estamos passando todas as informações necessárias via linha de comando, tais como: Servidor sendo localhost, name da base de dados sendo glpidb, usuário sendo verdanatech e senha sendo 123456.
Uma observação que vale ouro é a de que, caso você utilize caracteres especiais em sua senha, proteja-a com aspas simples (--db-password='123@123'
) para inibir a interpretação pelo Shell.

Feito isso, seu GLPi estará pronto porém, existe uma pequena particularidade: os caches foram criados com permissões para o usuário root que executou a instalação e isso gerará um erro HTTP 500 ao tentar manipular estes arquivos do lado do navegador.
Para ajustar este problema, basta executar os comandos abaixo:
# Reajustando o acesso ao usuário do Apache
chown www-data. /var/www/html/glpi/files -Rf
Instalação via Web
Como de costume, podemos também realizar a instalação via navegador web. Basta abri-lo e acessar o endereço WEB do servidor GLPi que estávamos configurando e correr com a instalação tal como de costume.
Caso não tenha certeza de qual o endereço IP, basta digitar o seguinte comando no servidor:
hostname -I

Os passos a são relativamente intuitivos, com excessão da configuração da conexão com o banco de dados que alguns iniciantes se atrapalham. Mas aqui vai um print para ajudar:


Feito isso, é o tempo de beber um café e voltar para usar o sistema!
Pós instalação
Após a instalação, ainda são necessários alguns pequenos ajustes finos.

O primeiro deles é com relação ao pseudo cron:
# Criar entrada no agendador de tarefas do Linux
echo -e "* *\t* * *\troot\tphp /var/www/html/glpi/front/cron.php" >> /etc/crontab
# Reiniciar agendador de tarefas para ler as novas configurações
service cron restart
O segundo é a remoção do diretório de instalação.
# Remover diretório de instalação
rm -Rf /var/www/html/glpi/install
Importante
Lembramos que os passos aqui dispostos são meramente para você montar uma base de testes e com isso experimentar a nova versão do GLPi.
Para ambientes de produção, vários ajustes de segurança não dispostos aqui devem ser considerados.
Esperamos que este post o ajude em sua jornada e, quando precisar de apoio profissional, lembre-se que estamos aqui para isso!
Grande abraço a todos!
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